Hoje, não sou cronista ou jornalista.
Sou "apenas" um fã, um adepto...
Hoje, a Argentina foi eliminada. Para mim, é a equipa que se mostra sempre mais ofensiva a com vontade de marcar golos, trocando a bola no meio-campo como se fosse um processo automático, chegando à área e baliza adversárias intermináveis vezes (por intermédio de Crespo, Maxi, Tevez, Messi, Riquelme, Sorin, etc.).

Mas o treinador (expoente máximo disso mesmo enquanto estava nas camadas jovens), chegou a seleccionador nacional e, depois de estar a ganhar à selecção "da casa", teve medo e retirou os seus maiores talentos ofensivos. Quem só defende, arrisca-se a perder (mesmo que seja nos
penalties), e foi o que aconteceu à Argentina...
Mas pior, hoje de manhã ficou-se a saber que "meio pelotão" do
Tour de France poderá ter ligações ao Dr. Emiliano Fuentes, o centro do
Operaccion Puerto (a par do
manager da Liberty Seguros, Manolo Saiz), investigação que decorre sobre a manipulação e uso de sangue de atletas com vista a um rendimento melhor em altitude; não houve controlos
anti-doping positivos, não houve provas, mas há indicações de ligações entre muitos ciclistas e este médico madrileno.

Um dos casos é o do meu favorito, Jan Ullrich, que depois de vencer o
Tour de Suisse há menos de duas semanas, vê-se de fora da luta pelo lugar que conquistou em 1997. A par dele, Basso, Mancebo, Sevilla, Jaksche, Botero, Hamilton (e até o português Sérgio Paulinho) ficam numa lista de potenciais culpados, convidados a provar pelos seus meios uma inocência que poucos acreditam possível. O castigo pode ir até 4 anos de suspensão, diz a UCI. Mais um ano de espera ?!...